terça-feira, 29 de novembro de 2011

Literatura Infantil, educação e interdisciplinaridade

Essas foram algumas das discussões geradas a partir do estudo dos PCN’s pelo grupo de pibidianos do Curso de Dança – Licenciatura junto a professora  Mônica Borba, cujas sugestões dos livros foi feita pela mesma.
A literatura infantil oferece um espaço privilegiado para a prática escolar. No universo das histórias infantis inúmeras são as possibilidades de relações com o cotidiano dos alunos. No fazer pedagógico é preciso encontrar estratégias para relacionar o cotidiano dos alunos despertando o interesse deles pelo conteúdo estudado.
No que tange a relação escola x vida a escola torna-se espaço de referência na vida dos alunos. Cabe ao professor ter a sensibilidade para selecionar os textos que julgar não apenas possuir relação com os conteúdos, mas refletir sobre os desdobramentos que tal mensagem irá operar no imaginário dos alunos.

Aqui vão algumas sugestões de textos que podem ser trabalhados:

- Um garoto chamado Rorbeto – Gabriel O Pensador;
- Felpo Filva – Eva Funari;
- Da pequena topeira que queria saber quem tinha feito cocô na cabeça dela – Werner Holzwarth;
- Reisinho mandão – Ruth Rocha;
- Romeu e Julieta  - Ruth Rocha;
- A verdadeira história dos três porquinhos (a versão do lobo);
- Lili inventa o mundo – Mário Quintana;
- O patinho surdo;
- Apelido não tem cola;
- As memória da bruxa Onilda;

Com o devido cuidado que o texto exige, é possível refletir sobre as temáticas e sobre muitas outras que os alunos podem sugerir; os textos podem , inclusive, servir de estímulo para a criação em outras linguagens artísticas, por exemplo.
Investigar o interesse dos alunos e buscar leituras que possam motivar discussões e estimular a imaginação pode ser também uma forma de propor a criação de textos.

A literatura e a educação agradecem.


sábado, 26 de novembro de 2011

Diagnóstico das Escolas

Estamos num estágio inicial no PIBID III, e após os estudos dos PCN's, o diagnóstigo  está sendo a próxima etapa. E para nortear essa análise das escolas parceiras desta edição do PIBID, em um de nossos encontros da área da Dança fomos instigados a lançar um outro olhar a estes ambientes escolares, e a partir desse encontro fizemos os seguintes apontamentos:

Imaginaremos um aniversário. A casa toda decorada. Música ambiente. A mesa posta clima de festa e animação no ar. Em cada um dos detalhes percebe-se o cuidado de quem planejou a comemoração. Esse alguém pensou em cada uma das pessoas que viriam. Planejou cada uma das ações que lá aconteceriam. E mais do que isso, possui expectativas acerca do resultado final.
Assim também, poderíamos estabelecer um comparativo com o diagnóstico das escolas. É preciso lançar um outro olhar sobre este momento. É de fundamental importância que seja bem planejado para gerar os frutos esperados.
Sendo assim, ao diagnosticar um espaço de trabalho como a escola se poderia elencar alguns questionamentos:
- Existe/como se dá a interdisciplinaridade?
- Existe ou existiram projetos? Quais? coordenados por quem?
- P.P.P.(Projeto Político Pedagógico) o que diz? Prevê? O que não diz? Quando foi feito? Por quem?
- Quem são os professores?
- Como é a equipe diretiva? Como se organiza?
- Quem são as pessoas que fazem parte deste local?
- Como é a geografia deste lugar? Como os espaços são utilizados?
- Quais são os recursos pedagógicos disponíveis? São utilizados? Por quem?
- Qual a visão de educação sob perspectivas do aluno, professores, direção e funcionários?
- Qual a configuração da sala de aula: utilização do espaço, tamanho, distribuição dos alunos (como é)? E o que é tido como sala de aula?
- Como é o recreio/intervalo? Como é a utilização espacial? O que fazem os alunos nesse momento?
- Como é a comunidade que cerca a escola? Onde se localiza, quem são?
- Como é a presença dos pais na escola? Há uma presença? Em que situações?
- Como se configura a gestão de recursos?
- Qual o índice de evasão e repetência?
- Como percebe a convivência entre as pessoas?
Existe uma questão básica que orientou a feitura das perguntas acima: quais são as coisas não ditas que se evidenciam e que também caracterizam esse ambiente escolar?
Observar a escola e fazer as leituras que ela nos propõe, entrar no espaço escolar e vivenciá-lo em toda a sua intensidade são como um aniversário... ao mesmo tempo em que desacomoda a rotina, serve também para se relacionar e comemorar!

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Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele:

- É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.

- É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.

- É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.

Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos:

- Missão
- Clientela
- Dados sobre a aprendizagem
- Relação com as famílias
- Recursos
- Diretrizes pedagógicas
- Plano de ação


Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. Portanto, se o projeto de sua escola está engavetado, desatualizado ou inacabado, é hora de mobilizar esforços para resgatá-lo e repensá-lo. "O PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazos", diz Paulo Roberto Padilha, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.

Compartilhar a elaboração é essencial para uma gestão democrática
Infelizmente, muitos gestores veem o PPP como uma mera formalidade a ser cumprida por exigência legal - no caso, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996. Essa é uma das razões pelas quais ainda há quem prepare o documento às pressas, sem fazer as pesquisas essenciais para retratar as reais necessidades da escola, ou simplesmente copie um modelo pronto.

Na última Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada no primeiro semestre deste ano, o projeto políticopedagógico foi um dos temas em destaque. Os debatedores lembraram e reforçaram a ideia de que sua existência é um dos pilares mais fortes na construção de uma gestão democrática. "Por meio dele, o gestor reconhece e concretiza a participação de todos na definição de metas e na implementação de ações. Além disso, a equipe assume a responsabilidade de cumprir os combinados e estar aberta a cobranças", aponta Maria Márcia Sigrist Malavasi, coordenadora do curso de Pedagogia e pesquisadora do Laboratório de Observação e Estudos Descritivos da Faculdade de Educação da Universidade de Campinas (Loed/Unicamp).

Envolver a comunidade nesse trabalho e compartilhar a responsabilidade de definir os rumos da escola é um desafio e tanto. Mas o esforço compensa: com um PPP bem estruturado, a escola ganha uma identidade clara, e a equipe, segurança para tomar decisões. "Mesmo que no começo do processo de discussão poucos participem com opiniões e sugestões, o gestor não deve desanimar. Os primeiros participantes podem agir como multiplicadores e, assim, conquistar mais colaboradores para as próximas revisões do PPP", afirma Celso dos Santos Vasconcellos, educador e responsável pelo Libertad - Centro de Pesquisa, Formação e Assessoria Pedagógica, em São Paulo.

Os erros mais comuns
Alguns descuidos no processo de elaboração do projeto político-pedagógico podem prejudicar sua eficácia e devem ser evitados:

- Comprar modelos prontos ou encomendar o PPP a consultores externos. "Se a própria comunidade escolar não participa da preparação do documento, não cria a ideia de pertencimento", diz Paulo Padilha, do Instituto Paulo Freire.

- Com o passar dos anos, revisitar o arquivo somente para enviá-lo à Secretaria de Educação sem analisar com profundidade as mudanças pelas quais a escola passou e as novas necessidades dos alunos.

- Deixar o PPP guardado em gavetas e em arquivos de computador. Ele deve ser acessível a todos.

- Ignorar os conflitos de ideias que surgem durante os debates. Eles devem ser considerados, e as decisões, votadas democraticamente.

- Confundir o PPP com relatórios de projetos institucionais - portfólios devem constar no documento, mas são apenas uma parte dele.

Reportagem retirada do site:
http://revistaescola.abril.com.br

sábado, 5 de novembro de 2011

Apresentação dos PCN's - Dança

Na última quinta-feira, dia 27 de outubro, os Pibidianos das áreas de Música e Dança do PIBID III, apresentaram as respectivas áreas para os colegas Pibidianos (Artes Visuais, Geografia, Música e Dança), Supervisores das Escolas, Coordenadores de área e Coordenação do PIBID GeoArtes. Na ocasião, os Pibidianos expuseram suas impressões acerca dos estudos feitos dos Parâmetros Curriculares Nacionais e das Lições do Rio Grande, propuseram atividades práticas e debateram sobre as relações entre as áreas e as possibilidades de trabalho interdisciplinar.
Os Pibidianos da Dança falaram sobre o contexto histórico da Arte e da Dança dentro do espaço escolar e de como é importante que a Dança seja reconhecida como área de conhecimento. A apresentação foi um momento muito importante para que os integrantes do PIBID GeoArtes conheçam as especificidades de cada área e, também, para a integração entre Pibidianos, Supervisores e Coordenadores. Nós gostaríamos de agradecer a disponibilidade de todos os colegas presentes, tendo certeza de que nosso trabalho futuro será de muita entrega e empenho.

Seguem os slides da área da Dança apresentados no referido encontro:


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Visita às escolas parceiras do PIBID

Dia 26/09, o grupo de alunos do PIBID/Dança visitou as escolas parceiras do PIBID 3ª edição- Colégio Estadual de Ensino Médio Monsenhor Queiróz, Escola Estadual de Ensino Médio Areal, Escola estadual de 1º Grau Santa Rita, Instituto de Educação Assis Brasil, com o objetivo de conhecer a infra-estrutura destas instituições. O grupo acredita que conhecer esses locais antes de começar a atuar efetivamente, é muito relevante, pois além de saber onde situam-se e como fazer para chegar até esses locais, essa visita engloba outra questão que é a identificação de cada pibidiano por determinada escola, dada a realidade da mesma - tendo em vista que o grupo de quinze pibidianos da dança será dividido em pequenos grupos por escola.
Agradecemos a recepção e hospitalidade das escolas e acreditamos que o apoio dos profissionais que trabalham nessas escolas aos pibidianos, será tão importante quanto as ações propostas pelas áreas do PIBID. Para que esse trabalho em conjunto dê certo,  a reciprocidade deve ser uma constante.
Escola Areal


Escola Santa Rita
Escola Assis Brasil
Escola Monsenhor Queiróz